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Fundo Social inicia curso de Escola de Moda voltado à capacitação

Tamoios News
Rosangela Falato/PMSS

Rosangela Falato/PMSS

Aula inaugural em São Sebastião anima alunas, que pretendem aliar conhecimento à geração de renda

“Solidariedade é mais do que dar. Solidariedade é capacitar”. Com essas palavras, a chefe administrativa do Fundo Social de Solidariedade de São Sebastião, Vanda Lopes, frisou a importância do Curso de Escola de Moda durante aula inaugural da primeira turma, realizada na manhã desta terça-feira ( 21), nas dependências do Centro Integrado Profissionalizante (CIP), na Topolândia, região central da cidade.

Realizado pelo Fundo Social do Município, em parceria com o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo (Fussesp) e a Secretaria de Educação do Município, por meio do CIP, o curso terá duração de 120 horas.

As aulas acontecerão de terça a sexta-feira, em duas turmas de 15 alunas, das 8h30 às 11h30, e das 13h30 às 16h30. Ao final de quase três meses, a turma poderá mostrar os resultados do trabalho que visa, além de oferecer conhecimento técnico e prático, possibilitar que as pessoas possam se profissionalizar e, assim, contribuir com a geração de renda. “Vocês devem aproveitar ao máximo porque é um curso muito importante, principalmente hoje em dia, em que a gente precisa economizar. O curso pode levar à profissionalização e ajudar muita gente”, disse Vanda Lopes.

Esse é o segundo curso de moda realizado na cidade com orientação de Laurinda de Oliveira Melo, capacitada na Escola de Moda do Fusssesp. O primeiro foi no Centro Comunitário do Jaraguá, na Costa Norte, em 2014. Cada participante recebeu uma apostila com dados técnicos, estilos de moldes, imagens de máquinas de costura e principalmente informações técnicas e históricas da evolução da moda no mundo. Além da sala de corte e modelagem, há o espaço com cerca de 17 máquinas para overloque, costura reta, galoneira e botoneira, além de duas máquinas que Laurinda chama de caseiras. De acordo com ela, com os equipamentos as alunas poderão aprender técnicas de modelagem, corte, acabamentos, barras, enfim, a base do corte e costura e todo o trabalho de customização de peças.

Oportunidade

Segundo Lindaura, a prioridade nas inscrições foi para atender pessoas que participam de programas sociais. Integrante do projeto Renda Cidadã, Alessandra Aparecida Diogo, 36, moradora no Itatinga, é a única na turma da manhã a integrar um dos programas sociais. Casada, com dois filhos, ela e o marido estão desempregados. “Me inscrevi porque gosto de aprender coisas novas e queria saber costurar, fazer e arrumar nossas próprias roupas. Posso aprender a fazer uma barra, costurar as roupas dos meus filhos e ganhar uma renda”, explicou.

A também moradora do bairro, Vilma de Souza, 58, já tinha noção de corte e costura e pretende se aperfeiçoar. Ela participa de vários cursos oferecidos pela Prefeitura porque, além de aprender algo novo, ajuda a colaborar com um rendimento extra, explicou. Essa também é a intenção de Rosimary Marques de Oliveira, 40, também do Itatinga, novata entre as colegas. “Não sei fazer nada, mas é a oportunidade para aprender e abrir a possibilidade para uma profissão”. A mais jovem da turma, Nicole Pereira, 23, moradora na região da Topolândia, também espera aprender a costurar para seus dois filhos, ajudar a família e conseguir fazer serviços para fora. Dieny Oliveira Silva, 28, moradora em Guaecá, procurou um curso de corte e costura particular, na cidade, mas achou muito caro. Segundo ela, um curso de 4 horas por semana, durante dois meses, custaria R$ 250,00 por mês. “Muita gente não tem condições de pagar”, disse a garota, que gosta de moda.

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Fonte: Departamento de Comunicação – PMSS-Segov

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