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Banhistas devem evitar contato com água-viva e caravela-portuguesa, alerta o GBmar

Tamoios News
Uma das caravelas encontradas na quinta na praia da Juréia, em São Sebastião

Águas-vivas e caravelas estão aparecendo em grande número nas praias da região, trazidas pelas correntes marinhas. O GBmar(Grupamento de Bombeiros Marítimos) recomenda aos banhistas que mantenham distância delas e evitem qualquer contato com os animais.

Na manhã de ontem, sexta(27), um jovem de 19 anos de Caraguatatuba, passou muito mal ao ter contato com uma água viva na praia de Martim de Sá.

Segundo o GBmar(Grupamento de Bombeiros Marítimos), após o contato com a água viva na água,  o jovem sofreu um choque anafilático e precisou ser removido ao UPA(Unidade de Pronto Atendimento) da cidade.

Água vivas e caravelas são comuns na região nesta época do ano. Elas são trazidas pelas correntes marítimas.

Caravelas-portuguesa já foram encontradas em praias de São Sebastião e Ilhabela. Em Maresias, na última quarta, três banhistas precisaram ser atendidos ao manterem contato com as caravelas.

Nesta sexta(27), caravelas foram avistadas em praias de Ilhabela, entre elas, a praia do Sino, uma das mais visitadas da Ilha.

Segundo especialistas, o contato com os tentáculos da caravela- que soltam uma substância extremamente urticante que podem provocar queimaduras e até uma parada cardiorrespiratória.

As caravelas possuem tons de roxo, rosa ou azul. “Uma bolha colorida no meio da praia pode facilmente chamar a atenção de crianças”, contou o guarda-vidas Carlos Carlos Wirthman, que trabalha na Praia da Jureia, na costa sul de São Sebastião.

Caravela encontradas na areia da praia da Jureia, em São Sebastião

Segundo ele, onze caravelas foram recolhidas e enterradas para que fosse evitado qualquer tipo de lesão aos banhistas, principalmente, crianças, que são muito curiosas.

Por isso, o cuidado de retirar os animais da areia da praia. Segundo Carlos, no mar a “picada” deste tipo de água viva requer muito cuidado, pois a queimadura é dolorida.

A diferença de uma água viva para uma caravela é que a caravela pode ser identificada facilmente à distância por sua bolha azulada que fica por cima da água, enquanto as águas-vivas são transparentes e podem passar despercebidas.

Recomendações

O GBmar(Grupamento de Bombeiros Marítimos) do Litoral Norte disse que os banhistas devem ficar atentos e manter distância de águas-vivas ou caravelas no mar e até mesmo na areia da praia.

Na areia, segundo o GBmar, as águas vivas e caravelas são trazidas pelas ondas e não conseguem retornar ao mar, também, podem causar queimaduras.

No mar, os banhistas devem manter distância e não tocar nelas. Em caso de contato é recomendável o uso de vinagre na parte atingida para aliviar a dor.

Em caso mais grave, os banhistas devem procurar os postos do Gbmar ou se dirigirem imediatamente ao pronto-socorro.