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Grafiteiro é acusado de crime ambiental por pintar pedras da costeira da Martim de Sá

Tamoios News
Uma das pedras usadas para pintura

Um grafiteiro está sendo acusado de cometer crime ambiental ao fazer pinturas ou grafites em pedras da costeira da Martim de Sá. Um ambientalista entrou em contato com o autor das pichações, mas foi ironizado. Apesar do grafiteiro não ver maldade em seu ato, o caso deverá ser apurado pela Secretaria de meio Ambiente de Caraguá

Por Salim Burihan

O ambientalista Gillard Ferreira, de Caraguatatuba, denunciou pichações feitas por um grafiteiro em pedras da costeira da Martim de Sá e no Farol do morro da Prainha. Para Gillard, o grafiteiro teria cometido crime ambiental ao pintar pedras e o farol do morro da Prainha.

Confira o vídeo sobre as pichações feitas nas pedras da costeira da Martim de Sá e no farol do morro da Prainha:

 

Ferreira chegou a entrar em contato com o autor dos grafites para explicar que era crime ambiental pichar pedras e o farol, mas teria sido ironizado pelo grafiteiro.

“Falei para ele que pedra, costeira e farol não é local para se fazer grafitar ou pintar. Ele me encaminhou uma mensagem ironizando o feito”, lamentou.

Veja a mensagem enviada pelo grafiteiro ao ambientalista. “Demoro mano. Ingenuidade da minha parte achar que não ia incomodar ninguém posto que não é pichação e sim graffiti com uma expressão, mas entendo o incômodo principalmente da sua parte que é local, se você acha que apagar esse trampo vai resolver seu incômodo fica a vontade, vai ter bastante trabalho, a Pedro( pedra)a toda é pixada(pichada). Bom, é isso mano. Foi mal aí valsar(vazar)) esse incômodo, abração, fica com Deus”

As pichações ou grafites foram feitos por Denner Alves. Não conseguimos contato com ele. O ambientalista disse que utilizará vários produtos para remover as pichações das pedras da costeira da Martim de Sá e do farol da Prainha.

Farol da Prainha também recebeu grafitagem

Gillard Ferreira é conhecido como “guardião” das praias de Caraguá. Desempregado há cerca de dois meses, conta com apoio de comerciantes para recolher lixo e micro-lixo das praias da cidade, trabalha que faz diariamente, desde os 16 anos de idade.

Recentemente, Gillard encontrou uma granada de efeito moral no mangue do Camaroeiro. O artefato foi entregue para a polícia da cidade.