Na última quinta-feira(18), o desaparecimento da adolescente Giovana Bertholdi, de 16 anos, de São Sebastião, completou sete meses. O paradeiro da jovem sebastianense permanece um mistério.
Segundo a polícia civil de São Sebastião, ainda não se tem informações sobre Giovana. As buscas prosseguem em todo o país. A delegacia seccional de São Sebastião fez um PPD(Procedimento de Pessoa Desaparecida), um documento, que permite a nível nacional, localizar Giovanna, em qualquer cidade do país, mas até agora nenhuma informação sobre a jovem.
A polícia sebastianense chegou a receber informações da presença da jovem em cidades dos estados de São Paulo e Minas Gerais, mas nada foi confirmado.
Segundo informou o delegado seccional Múcio Alvarenga, na época do desaparecimento, a adolescente não planejou a fuga, não tinha dinheiro, ela simplesmente saiu da casa e desapareceu.
O delegado suspeitava, na ocasião, que como a jovem não planejou nada, ela teria contado com a ajuda de alguém para ir embora. Alguém teria dado cobertura para ela, segundo suspeitava o delegado.
A polícia conseguiu quebrar o sigilo telefônico do celular da jovem, teve acesso aos grupos que ela participava nas redes sociais, mas não conseguiu encontrar nenhuma informação que levasse ao paradeiro de Giovanna.
Foram ouvidos também familiares e amigos da adolescente. Caroline Bertholdi, mãe de Giovana, esteve na delegacia de São Sebastião, algumas vezes, para saber se a polícia teria novidades sobre o caso.
Em abril, quando completou quatro meses do desaparecimento da jovem, em conversa com o Tamoios News, a mãe alegou que não tinha noção sobre o que teria ocorrido e que não tinha nenhuma informação e nem pista sobre o paradeiro da filha.
Caroline contou ainda, na ocasião, que tinha recebido informações sobre o possível paradeiro da filha, mas que foram trotes. Além de Giovana, ela tem outros dois filhos.
A jovem desapareceu no dia 18 de dezembro, em São Sebastião. A adolescente deixou a casa onde morava no bairro do Pontal da Cruz e até hoje está desaparecida.
Giovana trajava um vestido preto florido e desapareceu, sem levar o celular e dinheiro. Ela teria sido vista pela última vez, na praia do Arrastão, andando em direção a Prainha, na tarde de 18 de dezembro.
Giovanna, segundo informou a família, sofre de depressão e toma medicação controlada.