Em janeiro deste ano, a parlamentar relatou ao órgão que há anos as empresas citadas operam o serviço público de transporte marítimo de forma onerosa, sem a contraprestação no investimento em embarcações modernas e suficientes de modo a proporcionar bem-estar aos usuários em geral, que dependem da travessia.
Entre as deficiências apontadas pela vereadora professora Dita (PTB) estão: sucateamento da frota, atrasos, falta de acessibilidade, condições precárias dos terminais e dos abrigos nas embarcações, tarifas abusivas, entre outras.
O MP-SP instaurou o inquérito com base na denúncia e nas atuais condições do serviço público prestado no transporte entre Ilhabela e São Sebastião. O documento assinado pelo promotor de justiça substituto William Daniel Inácio e datado de 18 de abril solicita que seja dada ciência aos representados e que a DERSA encaminhe, no prazo de 10 dias, a relação de todas as embarcações disponíveis para operar na travessia, com capacidade, idade de cada uma, esclarecendo quais as que ainda necessitam de reforma e por quanto tempo e período ficarão inoperantes.
Diante das reclamações de munícipes quanto ao serviço, a vereadora professora Dita (PTB) espera que as irregularidades sejam apuradas e que tanto os moradores quanto os turistas tenham qualidade no atendimento.