O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) instaurou um inquérito para apurar um possível furto cometido por uma servidora municipal, que atua na escola pública CEI Professora Telma do Amarante Veiga Santos, no bairro Tingá, em Caraguatatuba (SP).
Segundo a denúncia recebida pelo MPSP, a servidora teria furtado diversos colchões, um contêiner de lixo, garrafas de álcool em gel, alimentos, vassouras e um item de limpeza. No inquérito também foram anexadas cópias de conversas que a denunciada teria tido em uma rede social de mensagens onde cita que levou carnes da escola para consumo próprio: “Deu diferença na carne da escola. Está sobrando. Vou tirar do freezer. Dois de carne moída. E 4 de pernil. Vou levar embora. Se não vai dar ruim. Se eu não levar outra pessoa leva. Que seja eu então”. Além disso, em outra mensagem, a servidora afirma que furta sacos de lixo da instituição de ensino:“Fui na escola roubar saco de lixo”. Ademais, em uma das mensagens enviadas, a funcionária afirma que irá até um hospital pegar um atestado médico, já que não quer ir para escola.
A Polícia Civil de Caraguatatuba (SP) foi notificada sobre o caso para instaurar um inquérito policial para devida apuração dos fatos. A Prefeitura de Caraguatatuba (SP), a Secretaria Municipal de Administração e a Secretaria Municipal de Educação também foram informados sobre o ocorrido e deverão levantar informações para apuração.
Prefeitura Municipal de Caraguatatuba
A reportagem do site Tamoios News procurou a Prefeitura do município através da assessoria de imprensa que enviou uma nota, na íntegra: “A Prefeitura de Caraguatatuba informa que a denúncia foi recebida pela Divisão Disciplinar da Secretaria de Administração em 29 de julho deste ano e o Processo Administrativo Disciplinar foi instaurado em 09 de agosto, quando foi nomeada uma comissão. Tendo em vista que não há elementos de materialidade plenamente formados na denúncia, a servidora denunciada não foi afastada até o momento, a fim de preservar sua imagem em caso de não se confirmar a denúncia. O processo tem prazo de 60 dias para conclusão, podendo ser prorrogado por igual período em caso de complexidades na apuração dos fatos. Se for comprovada a denúncia, caberá administrativamente a demissão da denunciada sem possibilidade de retorno ao serviço público por 15 anos, de acordo com o Estatuto do Servidor Público.”
Redação/TamoiosNews