Um morador do jardim Tarumã, em Caraguá, de 45 anos, morreu na madrugada deste domingo(24), no Hospital de Clínicas de São Sebastião, possivelmente, de dengue hemorrágica.
A.A, de 45 anos, estava internado no hospital desde quinta(21), mas apesar do tratamento, veio a falecer na madruga deste domingo.
Os exames serão encaminhados ao Instituto Adolfo Lutz para que seja confirmada se a morte ocorreu por dengue hemorrágica.
Dengue Hemorrágica
A dengue hemorrágica acontece quando a pessoa infectada com o vírus da dengue sofre alterações na coagulação sanguínea. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
Existem quatro tipos de vírus causador da dengue com quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os demais.
Os sintomas iniciais são parecidos com os da dengue clássica, e após o terceiro ou quarto dia surgem hemorragias causadas pelo sangramento de pequenos vasos da pele e outros órgãos. Na dengue hemorrágica, ocorre uma queda na pressão arterial do paciente, podendo gerar tonturas e quedas da própria altura.
Morte
Os exames sobre a causa da morte de A.A, de 45 anos, devem ficar prontos em 15 dias. Caso sua morte tenha sido provocada por dengue hemorrágica, será a segunda vítima da doença em Caraguá este ano.
No dia 8 de fevereiro, a médica Ana Maria Veronesi, de 51 anos, morreu de dengue hemorrágica contraída na cidade.
A médica, que morava no bairro da Martim de Sá, chegou a ser medicada, mas não resistiu e veio a falecer.
Caraguá já registra 62 casos de dengue, seis vez mais que o número de casos registrados ao longo de todo o ano passado. No município, a maioria dos casos confirmados ocorreu em bairros da região sul, entre eles, Perequê-Mirim e Porto Novo.
Existem também casos da doença no Sumaré, Tinga, Morro do Algodão, Casa Branca e Jetuba.
A prefeitura realiza várias ações nos bairros da cidade e até mesmo faz a nebulização em locais onde existem os criadouros do mosquito transmissor.