Os moradores do Montão de Trigo, Ilha que se encontra a aproximadamente 50 km da cidade de São Sebastião – SP, reclamam da falta de energia. São 22 casas, uma escola e uma igreja abastecidas com as baterias que são recarregadas pelas placas solares. Devido a sombra das árvores as placas não estavam carregando as baterias e os ilhéus ficaram sem energia. Eles reclamam que além da falta de iluminação a pouca energia não liga a geladeira e não conseguem manter os mantimentos.
Segundo os moradores algumas placas cairam no chão e tem casas que não conseguem ligar uma única lâmpada. Uma moradora informou que a empresa EDP, responsável pela energia na Ilha prometeu novos equipamentos há oito anos.
A falta de energia prejudicou até os alunos. As aulas ocorrem de forma on-line e, segundo a Secretaria da Educação (Seduc), já na próxima segunda-feira (18/8) elas retornam de forma presencial após a manutenção também do gerador.
Uma equipe da Defesa Civil de São Sebastião esteve na Ilha Montão de Trigo na quarta-feira (13/8) para fazer a poda de algumas árvores e garantir a energia solar para os ilhéus. As copas frondosas estariam provocando sombras nas placas solares que abastecem o local.
Foram podadas pelo menos quatro árvores e seus galhos para permitir a captação da energia solar e após essa manutenção, o restabelecimento da energia deve retornar tão logo as baterias sejam recarregadas.
Nota EDP
Questionada pela reportagem do Tamoios News a EDP informou que a Prefeitura de São Sebastião realizou a poda dad árvores que estavam sombreando as placas solares que abastecem a escola da Ilha Montão de Trigo e estavam impedindo a geração da energia para o local.
Conforme alinhado com a liderança comunitária, caso não haja funcionamento das baterias das placas, serão tomadas novas medidas para a solução do caso.
Vale destacar que ao longo deste segundo semestre de 2025, a EDP tem em sua programação o início do projeto de modernização do sistema de captação e armazenamento de energia solar da escola e da igreja da Ilha Montão de Trigo.
A expectativa é de que esses serviços sejam concluídos até o final do ano. As atividades são executadas de acordo com as possibilidades de deslocamento em segurança, que podem variar em função de questões climáticas e restrições à navegação.
Redação/Tamoios News