O Ministério Público Estadual negou pedido feito pela prefeitura de Ubatuba para liberar o funcionamento dos meios de hospedagem, restaurantes, quiosques, a prática do surfe e a realização de cultos e missas em igrejas da cidade. O MP alegou que ainda não é o momento para liberar essas atividades no município.
Representantes da prefeitura estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira(23), com os promotores do município, para discutirem quais atividades poderiam ser liberadas de imediato no município. Entre os pedidos, estavam a liberação dos hotéis e pousadas, cultos e missas e a prática do surfe.
O prefeito Delcio Sato publicou um novo decreto nesta quinta, liberando algumas atividades. Foram liberadas Banho e Tosa de animais, madeireiras, manutenção de produtos eletro-eletrônicos, imobiliárias, escritórios, estacionamentos, Paisagismo e Floriculturas, clinicas de estéticas, salão de beleza, lava-rápidos e marinas.
Todas essas atividades devem respeitar as normas de higienização, uso de máscaras e evitar aglomerações para que seja evitado o risco de contaminação. Restaurantes podem funcionar no sistema delivery.
No caso das marinas, apenas para manutenção, com barcos liberados de segunda a quinta, das 8 às 17 horas, no fim de semana, devem permanecer fechadas. Com relação aos shoppings da cidade, os estabelecimentos só devem ser liberados após o dia 10 de maio.
Sobre a liberação do surfe, a prefeitura e a Associação Ubatuba de Surfe, queriam a liberação em determinadas praias e horários, mas a solicitação foi negada pelo MP.
Sato disse acreditar que a partir do dia 11 de maio todas as atividades comerciais serão liberadas, principalmente, se Ubatuba manter a situação que vive hoje com relação a pandemia de coronavírus.
Ubatuba tem 11 casos confirmados de covid-19, outros 10 em investigação, 81 casos descartados e uma morte suspeita por coronavírus. Existe apenas uma pessoa internada por suspeita de covid-19 na santa casa. A cidade tem taxa de isolamento de 64%, a segunda melhor do estado.
A prefeitura, na conversa com os promotores, apresentou seu plano de contingência, que prevê ampliação de leitos na Santa Casa, contratação de leitos UTI móveis e implantação de leitos UTI na Santa casa.
