Recurso apresentado pelo MPSP permitiu, nesta segunda-feira (18/8), a decretação da prisão temporária do Alessandro Neves dos Santos que confessou ter matado a jovem Sarah Picolotto dos Santos Grego, em Ubatuba após manter relações sexuais com ela.
A polícia solicitou pela prisão temporária, mas a juiza da 2ª Vara Criminal de Ubatuba negou. Segundo a decisão, a postura colaborativa do suspeito não representa risco à investigação e ele foi liberado.
Ao requerer a reforma da decisão, a promotora Heloíse Maia da Costa sustentou que a prisão é “adequada ao hediondo crime praticado pelo agente, que foi cometido de forma cruel e desprezível, ofendendo a vida e a dignidade humanas mediante enforcamento, com a vítima subjugada pelo efeito de álcool e drogas”.
Ainda segundo Heloíse, o homem tem passagens por crimes violentos e poderia colocar em risco as investigações.
De acordo com o apurado, o investigado e a vítima se conheceram no dia 10 de agosto durante um baile funk. Após manter relações íntimas com o homem e outras pessoas, ela foi levada para um imóvel em construção e asfixiada após dizer algo que desagradou o criminoso. Ele se entregou à polícia e indicou o local onde o corpo havia sido abandonado, em uma área de mata.
“Conforme destacado pela representante do Ministério Público, estão presentes, no caso, todos os requisitos necessários para se admitir a decretação da prisão preventiva”, decidiu o desembargador Pinheiro Franco, relator do caso.
Fonte: Ministério Público


