Com arbitragem pressionada, jogo foi tenso; mesmo com 1 jogador a menos o time do Colônia levantou a taça
Por Raell Nunes, de Ubatuba
O time Colônia, após embate de 0x0, venceu o seu rival Praia Grande nas penalidades máximas, na final da copa Joanilson Rodrigues da Silva, no campo da Estufa 2, localizado em Ubatuba, no domingo (20).
A partida começou tensa e com críticas à arbitragem. Logo no primeiro tempo o meio campista do time vencedor, Izaque, tomou o segundo cartão amarelo e foi expulso.
A torcida estava impaciente, pois já se passava o primeiro tempo e nada de bola na rede. No intervalo, os boleiros, de ambos os times, conversavam entre si para tentar furar a zaga do adversário e partirem para o abraço.
O atacante e artilheiro do campeonato, Fernando Toledo de Araújo, cognome Chupeta, disse que o time Colônia é uma família. Ele afirmou que estava cheio de vontade e com esperança de botar a bola para dentro do gol no segundo tempo.
Leonardo, volante da equipe Praia Grande, disse que o primeiro tempo não foi jogado. De acordo com ele, a rivalidade existe entre os times, mas o Praia Grande merecia a vitória.
Rivalidade
O juiz da partida, Oziel dos Santos, sinalizou o começo do segundo período de jogo. Os jogadores tinham mais 45 minutos para decidirem o campeonato.
Na arquibancada, o vereador, Adão Pereira dos Santos (PDT), disse que o jogo era decisivo e os dois queriam muito ganhar. “Olha, no futebol acontece de tudo. Mas que vença o melhor”, completou.
O organizador do campeonato, Ivanildo Nunes, epíteto Magoo, declarou que os boleiros estavam nervosos e jogando com raça e não arriscou dizer quem ganharia. “Não quero dar palpite. O jogo vai terminar pau a pau”.
De fato, o jogo terminou acirrado. Com 0x0 nos 90 minutos, as equipes se preparavam para as penalidades, com orações e gritos de guerra. Os goleiros diziam estar confiantes.
O time do Praia Grande perdeu mais pênaltis. O goleiro do Colônia estava realmente inspirado, pegou dois. Quando o jogador Cleisson Santos Rosa, foi para bater a última penalidade para o Colônia, a torcida gritava: “é o gol do título, borá lá muleque”. Não deu outra. O camisa 33 chutou a bola em um canto e o goleiro caiu em outro. Cleisson correu para o abraço e toda equipe veio junto, gritando em coro “É campeão, é campeão”.