Foram presos nesta segunda-feira (26/08), em Caraguatatuba, dois homens e uma mulher para averiguação sobre o Inquérito Policial instaurado para a apuração dos crimes de associação criminosa, coação no curso do processo e exercício de atividade com infração de decisão administrativa, devido a uma tentativa de homicídio que aconteceu no bairro Sumaré, no dia 10 de março de 2024.
A vítima D.A.B., compareceu ao Ministério Público e narrou que sofreu uma tentativa de homicídio e foi decretada a prisão temporária do suposto autor do crime M.P.F.. Ocorre que no curso do processo foi juntada uma declaração de próprio punho e registrada em cartório pela vítima retratando-se sobre as suas declarações e o averiguado foi solto.
Entretanto, a vítima compareceu na delegacia de polícia e relatou que a mulher J.S.N. e um homem L.A.C., que se apresentou como advogado do suspeito, o coagiram a escrever uma declaração de próprio punho afirmando que o averiguado não cometeu nenhum tipo de crime. E afirmaram que se a vítima fizesse isso, M.P.F. iria deixá-lo em paz.
Após o suspeito sair da cadeia, foi até a casa da vítima e o ameaçou de morte, afirmando que iria matá-lo de vez, pois anteriormente não havia conseguido. O pai da vítima estava no momento que estes fatos ocorreram e descreveu as ameaças de morte proferidas pelo acusado a seu filho, bem como presenciou a afirmar que foi ele quem tentou matá-lo recentemente. O pai da vítima também foi ameaçado de morte pelo M.P.F.
O advogado do suspeito, conforme informação do Cadastro Nacional de Advogados, está com a carteira da Ordem dos Advogados suspensa e mesmo assim continua a advogar. O advogado consta como procurado nos sistemas policiais, sendo que possui diversas passagens pela polícia por estelionato, apropriação indébita, dentre outros delitos. Inclusive, possui dois mandados de
prisão em aberto.
Redação/Tamoios News
