Ilhabela Polícia

Traficante que liderava a exportação de drogas do PCC tinha revenda de barcos em Ilhabela

Tamoios News
André do Rap foi preso no dia 15 de setembro pela polícia paulista. Foto: Reprodução TV Globo

André do Rap acusado de comandar a exportação de drogas da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para a Europa e que teria ligação com a máfia italiana  ‘Ndrangheta”, mantinha revenda de barcos em Ilhabela e no Guarujá, segundo descobriu a policia civil de São Paulo, responsável pela sua prisão, no mês passado, em Angra dos Reis.

O traficante André de Oliveira Macedo, o André do Rap, era procurado pela polícia paulista desde 2014. Ele era considerado um dos maiores traficantes de cocaína do país e foi preso no dia 15 de setembro, em uma mansão, em Angra dos Reis, no litoral fluminense.

Mansão em Angra onde o traficante morava há dois anos. Foto: Reprodução TV Band

Na ocasião de sua prisão, a polícia apreendeu dois helicópteros, uma lancha avaliada em R$ 6 milhões e um Porsche Macan. Segundo as investigações, André embarcava a cocaína em navios no Porto de Santos, no litoral paulista, com destino a portos no sul do continente europeu, principalmente na Itália.

No início desta semana, a polícia paulista descobriu que André do Rap mantinha duas revendas de barcos, onde estão 44 embarcações. A polícia suspeita que o traficante, usava as revendas de Ilhabela e do Guarujá, para lavagem do dinheiro do tráfico.

André do Rap usava as revendas de Ilhabela e Guarujá para lavar o dinheiro do tráfico. Foto: Divulgação

O delegado Fábio Pinheiro, da Divisão Antissequestro do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), disse à imprensa, que está tentando identificar os proprietários das embarcações que eram comercializadas em sistema de consignação nas revendas da Ilha e Guarujá.

A polícia não revelou o nome e nem a localização das revendas utilizadas pelo traficante em Ilhabela e no Guarujá porque as investigações ainda estão em andamento.  Um dos donos de uma lancha que estava à venda em uma das revendas argumentou que teria deixado o barco para vender desconhecendo que a loja pertencia ao traficante.