Segundo a Assoc. Americana do coração, pessoas entre 2 e 18 anos devem consumir MENOS de 25 gramas ou 6 colheres de chá de açúcar por dia para garantir a saúde do coração.
Não podemos esquecer jamais dos açúcares embutidos nos alimentos, principalmente os industrializados.
3 biscoitos recheados, por ex., contêm 12g de açúcar. 1 “suco” de caixinha- néctar contem 29g de açúcar. 1 copo de chá gelado pronto contem 24g de açúcar, 1 lata de refrigerante, 37g…
Voltando…
Como recomendação geral, açúcar não deve entrar na alimentação da criança antes dos 2 anos, por oferecer maiores riscos para obesidade, diabetes, doenças do coração e seletividade alimentar, a médio e longo prazo. Além do que, já é mais do que comprovado que o açúcar é viciante, e quando introduzido antes dos 2 anos, a criança volta o seu paladar para alimentos cada vez mais doces, deixando de lado os amargos e azedos (alguma relação aqui com as frutas?)
Ok. E depois dos 2 anos?
Como conduta, eu não vejo a mínima necessidade de incluir o açúcar de adição na alimentação da criança após os dois anos ( esse açúcar de adição é aquele que colocamos no suco, por exemplo). Na verdade, não vejo necessidade de incluir na alimentação de nenhuma pessoas, incluindo os adultos.
Imagem ilustrativa / Crédito Freepik
Também não vejo necessidade de sair comprando um monte de chocolate, pirulito e bala para o pequeno só porque fez 2 anos (ou 4, 5, 9, 11 anos…). Criança não precisa de açúcar! Adultos não precisam de todo esse açúcar que comem!
Claro que não precisamos entrar numa bolha, se for fazer um bolo caseiro, preferir adoçar com frutas secas, ou açúcar demerara ou mascavo EM PEQUENA QUANTIDADE!
Nosso paladar acostuma com o pouco açúcar, vamos acostumar o das crianças também!
Crianças precisam de amor, carinho, atenção e companhia, e isso pode ser resolvido de outra forma que não sejam bolinhas coloridas.
Por Daniela Emmerich de Barros, Nutricionista infantil, Mestre em Educação em Saúde, Coach nutricional infantil e Terapeuta alimentar
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