Por Raell Nunes
As dez pessoas que estavam no avião que fez um pouso forçado em Ubatuba no feriado do dia 1° estão bem de saúde. Das vítimas, cinco foram medicadas e apenas uma precisou levar pontos, segundo a Santa Casa da cidade.
Tudo indica que houve um pane na hora de aterrissar a aeronave. Peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutico (Cenipa) estão apurando com mais detalhes o ocorrido.
O avião transportava um empresário de São Bernardo do Campo (SP), que também era dono do objeto. O monomotor vinha de Angra dos Reis (RJ) e, adiante, partiria para Campos de Marte, em SP.
Conforme apurado, os certificados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estão em dia. A empresa locadora do avião informa que a manutenção estava correta, juntamente com a documentação do piloto e copiloto.
De acordo com a Polícia Civil, o piloto relatou que teve um problema na tração das hélices e perdeu altitude.
Segundo os depoimentos, a aeronave tentou pousar no aeroporto de Ubatuba, Gastão Madeira. No entanto, ao tocar o solo, arremeteu (voltou a voar), acarretando, depois, num pouso de emergência no bairro Estufa 2, nas proximidades de um posto de gasolina, em meio a um matagal.
Aeroporto – Desde que o Consórcio Voa São Paulo ganhou a licitação para administrar cinco aeroportos estaduais, incluindo o de Ubatuba (Gastão Madeira), o espaço aguarda os R$ 18,27 milhões de investimentos na pista de aeródromo com 940m, no terminal de passageiros com 70 m² e estacionamento para 15 veículos.
O movimento de aviões em Ubatuba aumentou consideravelmente após essa promessa de investimento. Sendo que até a Two Flex (Táxi Aéreo Inteligente), em parceria com empresas, promoveu o voo “charter especial de final de ano”, ligando Jundiaí a Ubatuba, passando por São Paulo (Campo de Marte) em apenas uma hora por trecho.