O paradeiro da jovem Giovanna Bertholdi, de 16 anos, desaparecida desde o dia 18 de dezembro, em São Sebastião, continua um verdadeiro mistério para a polícia paulista.
Nesta segunda(18), seu desaparecimento completa dois meses. A polícia não conseguiu nenhuma informação que levasse a localização da jovem nesses últimos 60 dias.
Giovanna, segundo informou a família, sofre de depressão e toma medicação controlada.
A jovem despareceu no dia 18, quando saiu de sua casa, no bairro do Pontal da Cruz, trajando um vestido preto florido, sem celular e dinheiro.
Ela teria sido vista pela última vez, na praia do Arrastão, andando em direção à Prainha, desde então, nunca mais foi vista.
O delegado seccional, Múcio Alvarenga, informou que desde o desaparecimento dela foi elaborado um PCE(Procedimento de Pessoa Desaparecida), um documento que permite a nível nacional, localizar Giovanna, em qualquer cidade do país.
Segundo Múcio, a policia teve informações de que a jovem, após brigar pelo telefone com a mãe, jogou o telefone no chão e saiu da casa onde morava.
A polícia recebeu várias informações da possível presença da jovem em cidades dos estados de São Paulo e Minas Gerais,mas nada foi confirmado. Uma das informações repassadas era de que a jovem estaria com um grupo de artesãos numa cidade de Minas,mas os contatos feitos não confirmaram se era Giovanna.
“Ela não planejou a fuga, não tinha dinheiro, ela simplesmente saiu da casa após a discussão com a mãe e desapareceu. Como não planejou nada, acreditamos que, ela contou com a ajuda de alguém para ir embora. Alguém deve estar dando cobertura para ela”, suspeita o delegado.
A polícia conseguiu quebrar o sigilo telefônico do celular da jovem e até teve acesso aos grupos que ela participava nas redes sociais, mas não conseguiu encontrar nenhuma informação que levasse ao paradeiro de Giovanna.
Foram ouvidos também familiares e amigos de Giovanna. Existia a suspeitas, do possível envolvimento dela com o uso de drogas, mas nada foi confirmado.
A policia descarta a possibilidade da jovem estar morta. “Se isso tivesse ocorrido o corpo dela já teria sido localizado.”, explicou Múcio.
Ele também descarta a possibilidade da jovem ter saído do país. “Não encontramos nenhum indício disso. Sem dinheiro, sem roupas, menor de idade, isso dificilmente, pode ter ocorrido”, afirmou.
Múcio acredita que a jovem esteja vivendo em algum lugar e conta com a ajuda de alguém. Segundo ele, a polícia continua investigando o caso.
O Tamoios News não conseguiu contato com os familiares de Giovanna. Quando desapareceu a jovem morava com uma tia em São Sebastião.