Obra também inclui retirada de terra e correção da encostas; no total, o empreendimento custará R$ 4,165 milhões
Por Ricardo Hiar, de Caraguatatuba
Depois de várias especulações sobre o destino do Morro da Prainha, em Caraguatatuba, desde quando a prefeitura iniciou no ano passado a retirada de terra dessa área, a administração municipal informou nesta terça-feira (28), a proposta que será implantada.
Segundo confirmou ao Tamoios News, o local será transformado num ponto turístico, que incluirá um mirante natural, com espaço para visitação e lazer de moradores e turistas.
A previsão é de que o espaço, já revitalizado, seja entregue em abril de 2017. O empreendimento contemplará espaço destinado às crianças e aos idosos, além do mirante contemplativo.
Do alto do morro há uma vista privilegiada, que inclui a região sul, central e norte de Caraguatatuba. À frente, também é possível visualizar Ilhabela e, ao fundo, a área de Mata Atlântica e o Morro Santo Antônio.
Para colocar o projeto em prática, a prefeitura vai gastar R$ 1,7 milhão apenas com as obras do mirante, com estrutura e paisagismo. Além desse valor, há os custos da retirada e transporte de terra, na ordem de R$ 1,5 milhão.
No total, serão retirados 600 mil m3 de terra para atingir as cotas do projeto de correção da encosta em erosão. Cerca da metade desse volume de terra já foi retirado. No ano passado, as ações de retirada de terra chegaram a ser paralisadas para verificações, mas após uma adequação dos volumes indicados, os trabalhos foram reiniciados.
Alcançadas as cotas, serão executadas as obras de contenção da encosta, com bermas, dissipadores de energia das águas e plantio de grama. Assim que a correção estiver pronta, inicia-se as obras da praça do mirante.
Os gastos com esta etapa de contenção estão avaliados em R$ 965 mil. No total, o empreendimento custará aos cofres públicos o equivalente a R$ 4,165 milhões.
Antes do início dessas ações, a área era particular. Conforme a assessoria de imprensa da prefeitura, não foi preciso um processo de desapropriação, pois os proprietários estavam com processos para executar as obras de contenção da erosão e, dessa forma, aceitaram fazer a doação do morro.
A prefeitura afirma que o local será público e administrado exclusivamente pelo município.