Escolas de Praia Grande, Riviera de São Lourenço, Maresias e Juquehy disputam prova decisiva a partir das 10h
Considerado como referência em eventos destinados às categorias de base, o Encontro Paulista de Escolas de Surf reunirá escolas do litoral Norte e Sul do Estado a partir das 10h deste sábado (4) no Canto Mágico, na praia da Baleia, em São Sebastião.
Em busca do tricampeonato, a escola de Juquehy, Adriano Camargo, terá um páreo duro para chegar ao topo do pódio mais uma vez. De Maresias, o Instituto Gabriel Medina estreia no evento, assim como o projeto Semente, de Praia Grande, na Baixada Santista, e a Escola da Riviera, de Bertioga.
Os holofotes estão voltados para os alunos do Instituto Gabriel Medina, inaugurado na última terça-feira (31), com os jovens surfistas disputando sua primeira prova oficial. Fomentador de talentos da região, o projeto participará com dois times (de quatro surfistas cada). De acordo com Alex Leco, um dos responsáveis pela parte técnica, a expectativa é boa.
“Não queríamos deixar a oportunidade de competir neste evento passar. Essa participação será baseada na vivência desses surfistas, devido ao pouco tempo de preparação (iniciada dia 1). Mas, o objetivo principal é que eles se divirtam”, explica o técnico.
Utilizando recursos próprios, o freesurfer Luiz Gonçalves criou no ano passado o projeto Semente, na Praia Grande, para ajudar a impulsionar talentos locais. “Comecei o trabalho com um atleta e deu super certo. Aí, resolvi expandir e ainda quero pegar ao menos mais três para trabalhar durante o ano. “Vai ser um fim de semana de muita atenção e atividade”, diz Gonçalves.
A prova contará ainda com a Escola de Surf da Riviera, uma das mais tradicionais do litoral paulista, em atividade há 19 anos. “Somos pioneiros no município e desde o início temos um projeto social com a comunidade local e também atendemos turistas do condomínio”, destaca Thiago Ferrão, técnico e responsável pela escola.
“Vamos levar um time misto de garotos da comunidade e turistas. Destaque para o Cauã Pedro, 9, que começou no ano passado e já é promessa, assim como a Lorena Panassol que surfa há dois anos e evoluiu muito”, destaca ele.
Organizador e idealizador do circuito, Dadá Nascimento comemora o sucesso de mais uma edição do evento. “Conseguimos reunir uma excelente variedade, quando se trata de talentos do Estado. São alunos desde o litoral Sul, além das principais praias de Bertioga e São Sebastião, ou seja, uma parcela bem representativa do surf regional”, comenta Nascimento.
Focado nas categorias de base, o evento não permite participação de surfistas ranqueados em eventos estaduais. Na primeira etapa, realizada na praia da Enseada, em Bertioga (SP), a Escola de Surf Adriano Camargo não deu chances aos adversários e levou a melhor, emplacando três times na final.
O Encontro Paulista de Escolas de Surf tem premiação oferecida pelas empresas Kanui e Frooty Açaí. Consolidado entre os eventos amadores, a competição permite equipes compostas por até quatro surfistas nas categorias Petit (nascidos a partir de 2006), Estreante (2004), Iniciante (2002) e Feminino (2000), além de um técnico responsável. O critério para definir a idade leva em conta o ano de 2016 (apesar de a segunda etapa ser disputada agora em 2017).
O Encontro Paulista de Escolas de Surf 2016 tem patrocínio da Kanui e Frooty Açai, através da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte. Apoio: Federação Paulista de Surf (FPS), Associação de Surf de São Sebastião e Prefeitura Municipal de São Sebastião. Realização: Associação de Surf da Grande São Paulo, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo – Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude.