Em Ubatuba, um botijão já custa R$ 100,00 devido à greve.
Por Salim Burihan, Adriana Coutinho e Raell Nunes.
A greve dos caminhoneiros já afeta a vida dos consumidores do Litoral Norte. Além da escassez de produtos, alguns deles já estão com os preços aumentados,
O botijão de gás, por exemplo, subiu absurdamente na região. Em alguns lugares, o gás de cozinha saltou de R$ 60 ou R$ 70 para R$ 100 a unidade.
Em Caraguá, na região sul, o preço do gás passou de R$ 55,00 para R$ 70,00. Na região central, o preço do botijão também esta casa dos R$ 70,00.
Os consumidores estão se posicionando e denunciando os comerciantes de gás que estão reajustando seus produtos por causa da greve. Todos condenam a atitude.
A internauta Ariane Orlandini, por exemplo, deixou de comprar o gás onde tradicionalmente fazia a compra, por causa do aumento do preço.
No estabelecimento, o gás que custava R$ 55,00 até ontem, hoje(quinta) estava sendo vendido por R$ 70,00.
Ela decidiu procurar por um preço menor, no bairro das Praias das Palmeiras. Encontrou por R$58,00. E, aproveitou para sugerir o estabelecimento para os amigos.
Outro internauta, Lismael Oliveira, ficou revoltado quando foi comprar o gás no centro de Caraguá. O preço do botijão tinha sido aumentado de ontem para hoje em R$ 20,00.
O botijão que era vendido ontem, por R$ 59,99, nesta quinta custava R$ 69,99. “Isto é um roubo. É explorar o cidadão”, comentou Oliveira, pelas redes sociais.
O gás de cozinha, além de aumentar, pode faltar na região, a partir dos próximos dias, caso a greve não termine.
Segundo o Sindigás, que reúne as empresas distribuidoras de GLP, a paralisação já se reflete na falta do produto em vários estados. .
Em nota distribuída à imprensa o sindicato informou que “A interdição das principais rodovias brasileiras impede a saída dos caminhões que transportam o gás, das bases de enchimento das distribuidoras até o consumidor final ou até as revendas de gás”.
Remédios– Quem usa é bom ficar atento. Em nota, o presidente da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafama), Sérgio Mena Barreto, informou que a paralisação já se reflete na falta de medicamentos em alguns estados.
Segundo ele, os caminhões com remédios estavam passando pelos bloqueios nas rodovias. Mas hoje, quinta(24), eles não conseguiram passar mais pelos bloqueios. As farmácias são abastecidas todos os dias.