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Apesar da pressão do comércio prefeitos mantém quarentena

Tamoios News

A cidade de Ubatuba é a única na região que ainda não registrou caso positivo de Covid-19. São Sebastião, Ilhabela e Caraguatatuba tem cada uma um caso confirmado da doença.

 

São 166 casos suspeitos de coronavírus no Litoral Norte, quatro casos confirmados e doze mortes em investigação. A quarentena está prevista terminar no dia 4, de acordo com o decreto estadual, mas deverá ser prorrogada.

Comércio

Os prefeitos estão sendo  pressionados pelos comerciantes para liberarem a abertura das atividades comerciais indo contra as determinações da OMS(Organização Mundial da Saúde), que prega o isolamento social como uma das medidas fundamentais para evitar a disseminação do Covid-19.

Apesar da pressão, quase que diária, o prefeito Aguilar Júnior, disse ontem, em sua live, que não é o momento para liberar as atividades comerciais. Segundo ele, entre o “achismo” e a “ciência”, prefere ficar com a segunda opção.

Aguilar Júnior chegou até a ser hostilizado em sua residência por integrantes de uma carreata que defendia a abertura dos comércios na cidade.  O prefeito disse que vai acompanhar a decisão do governo estadual que deverá se pronunciar sobre o fim ou continuidade da quarentena na segunda-feira, dia 6.

Aguilar Júnior disse que entende a situação dos comerciantes, mas o momento é de se preservar vidas.

Aguilar Júnior destacou que com o isolamento o número de casos tende a diminuir. Disse ainda que cinco médicos da prefeitura, da linha de frente, estão afastados devido a suspeita de Covid-129.

O prefeito de Ubatuba, Délcio Sato, também está sendo pressionado para liberar as atividades comerciais em sua cidade, mas defende o isolamento social como a melhor opção neste momento da pandemia.

Segundo Sato, entre as principais medidas adotadas por ele para impedir a entrada do vírus na cidade foi a interdição temporária dos acessos e o fechamento das praias. Sato entende que não é o momento de liberar as atividades, de atrair turistas, pois sua cidade não possui estrutura de saúde para atender tanta gente.