“Economia azul” é um conceito que visa equilibrar a exploração dos recursos marinhos com a preservação dos ecossistemas e da biodiversidade. O termo reconhece a importância dos oceanos na promoção do desenvolvimento econômico, social e ambiental.
Dentro do contexto da economia azul, a maricultura vem sendo considerada uma alternativa sustentável para a produção de alimentos, geração de renda e preservação ambiental. O cultivo de organismos marinhos (maricultura), como peixes, moluscos e algas, não apenas atende à crescente demanda por frutos do mar, como também pode reduzir a pressão extrativa sobre as espécies marinhas selvagens. Além da produção de alimentos, as algas podem ser utilizadas como bioprodutos, para as indústrias farmacêuticas, cosméticas e agrícolas, impulsionando pesquisa, tecnologia, bens e serviços.
O turismo sustentável também pode ser um componente-chave para a economia azul, ressaltando os mares como destinos valiosos, que podem oferecer oportunidades de desenvolvimento econômico para as comunidades locais. Diante desta perspectiva, a consolidação do Turismo de Base Comunitária (TBC) nas fazendas marinhas é uma importante ferramenta para geração de renda e educação ambiental e cultural para as comunidades produtoras.
Os municípios do litoral norte do estado de São Paulo possuem um enorme potencial para o desenvolvimento da maricultura. A atividade é fomentada pelo Projeto Mar é Cultura, com a oferta de cursos e oficinas e a realização de eventos de divulgação. Com essa abordagem, o projeto visa a preservação dos oceanos e o bem-estar das comunidades dependentes desses ecossistemas, de forma a contribuir para a produção de alimentos sustentáveis e geração de renda, desempenhando um papel fundamental para a tão vislumbrada economia azul.
Para saber mais visite o site da Associação (amespmaricultura.org.br) e as redes sociais do Projeto @projetomarecultura.