Região luta para melhorar internet, mas clientes ainda reclamam

Na semana passada, representantes da concessionária de telefone móvel, internet banda larga e TV por assinatura promoveu uma reunião com agentes do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) da região. Conforme apontam, Ubatuba, por exemplo, teve 80% de sua planta requintada e o sinal apontou uma melhora de 19 pontos.

Representantes da Vivo reúnem-se com Procon do Circuito Litoral Norte

Em contraponto, a munícipe Ione Eduarda Tavares, que é assinante da operadora diz que o serviço não é bom e precisa evoluir muito. “Cai muito, ainda mais em tempos de chuva. Quando chega a temporada tudo fica mais lento. Complicado”, afirma.

Seguindo a mesma linha de Ione, o morador Robert Durall Junior se queixa da falta de agilidade para solucionar algum problema relativo à conexão. “Ligo lá e espero, espero e nada. A net fica lenta e até para de funcionar, mas preciso dela e não recebo atenção.” Há outros casos no Litoral Norte.

Rebatendo, a consultora institucional da empresa, Patrícia Lemos Lara, lamentou os problemas apresentados em época de temporada, devido à superlotação das quatro cidades turísticas do Litoral Norte. “Na alta temporada, a ideia é que o usuário sinta o impacto da sobrecarga o menos possível, até porque utilizamos torre móvel como alternativa.”

Ela continua explicando que o turista que esteve em 2016 na região, vai observar uma melhora neste ano e em 2018. No entanto, em momentos de “pico”, pode ocorrer lentidão. “Após o carnaval, que marca o início da diminuição do fluxo de turistas, é preciso que, principalmente o status da rede móvel seja observado, para que a empresa faça uma análise de desempenho”.

Serviço – De acordo com o coordenador do Procon  de Caraguatatuba, Aliex Moreira, os encontros com a operadora Vivo melhoraram os trabalhos efetuados na região. “Tivemos muitos problemas no começo, mas agora não mais. Somente do nosso último encontro para cá voltaram algumas reclamações, então é bom verificar. A maioria é referente às ofertas por call center, problemas na qualidade do serviço e multa por desistência do contrato.”

De acordo representantes da Vivo, Ilhabela é a cidade que menos se beneficiou com as investidas concedidas pela empresa. E o motivo é simples: o acesso à rede e estrutura é mais adverso no arquipélago por causa da questão geográfica.

Entretanto, mostrado otimismo na luta por melhorias, Patrícia promete que a Vivo vai atuar com intensidade em Ilhabela. Para ela, o número de clientes em São Sebastião é grande e fica mais complicado dar suporte. “O apoio à Ilhabela gera uma sobrecarga, que dificulta a percepção das melhorias implantadas.”

O coordenador do Procon de São Sebastião, André Batelochi, questionou a representante da operadora em vários quesitos. Em resposta, a responsável Patrícia esclareceu que tem ciência do que tange às exigências do speed e da internet de fibra, que não entraram em funcionamento ainda. Contudo, os clientes estão descontentes com a situação atual.