De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Ricardo dos Santos, a medida foi tomada por questão de segurança, após vistoria técnica realizada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e pela Secretaria da Casa Militar do Estado de São Paulo, no início de setembro. “Intensificamos o monitoramento no local e o tráfego de veículos ou qualquer intervenção na área está proibida, uma vez que foi constatada movimentação de terra no morro onde estão as casas afetadas pelo deslizamento. É uma questão de segurança”, explicou.
O secretário de Obras, Luís Eduardo Araújo, explicou que é necessário um estudo geológico da área antes de qualquer intervenção. “É imprescindível uma prospecção do solo e sondagem em diversos pontos do local para que, tecnicamente, se saiba exatamente com o que estamos lidando. Estamos orçando com empresas para que esse estudo possa ser feito o mais rápido possível”, ressaltou.
Para uma das moradoras da Rua Genciano Felipe Bueno, Maria Luiza Gomes Costa, a prefeitura está fazendo o que pode. “Em relação ao papel da prefeitura eles estão exercendo um ótimo trabalho, estão fazendo o que pode para ajudar os moradores da Genciano”, comentou.
O prefeito Felipe Augusto, que também participou da reunião, esclareceu que todas as providências possíveis estão sendo tomadas. “Por se tratar de uma situação extremamente crítica nesta região, estamos providenciando a contratação de estudo detalhado, geológico-geotécnico, conforme orientação do IPT e da Defesa Civil Estadual. Não podemos precisar quanto tempo isso pode demorar, mas seguimos dando todo o suporte aos moradores”, concluiu.