São Sebastião

São Sebastião protesta pelo fim da violência doméstica

Tamoios News
Gustavo Nascimento

Gustavo Nascimento

Manifestação que passou pelas principais ruas da região central foi pacífica e chamou atenção dos moradores para os vários tipos de violência

Por Gustavo Nascimento, de São Sebastião

 

O manifesto de repúdio à violência contra a mulher reuniu aproximadamente 110 participantes, segundo a Polícia Militar, na tarde de sexta (8). Munidos de cartazes e apitos, os manifestantes saíram da Praça do Coreto e percorreram as principais ruas da região central de São Sebastião para pedir o fim dos vários tipos de violência.

A ação foi coordenada pela AAMS (Associação de Amparo à Mulher Sebastianense), com apoio do Conselho Municipal da Condição Feminina e da Comissão da Mulher Advogada, CCTI, ADEF e OAB – subseção de São Sebastião. “A associação recebe de três a quatro casos de mulheres vítimas de violência doméstica por semana, e isso tem que acabar. Já fizemos rodas de conversa sobre diversos assuntos, como a cultura do estupro, e em agosto vamos celebrar os 10 anos da Lei Maria da Penha”, disse a presidente da AAMS, Beth Chagas.

Além das mulheres, muitos homens e até idosos participaram do protesto. Com auxílio de agentes da Ditraf (Divisão de Tráfego de São Sebastião), os manifestantes passaram pela Avenida Guarda Mor Lobo Viana e receberam o apoio de vários motoristas, que aguardaram para seguir viagem.

Ao Tamoios News, Verônica Fortunato, da Comissão da Mulher Advogada, disse que o manifesto superou as expectativas. “Conseguimos alertar os moradores sobre os vários tipos de violência doméstica, que são contra a mulher, o idoso, homens e crianças. A pessoa vítima de qualquer tipo de violência deve procurar a AAMS, que tem uma equipe capacitada para dar suporte aos mais diversos casos”, explicou.

Os organizadores optaram também em encurtar o percurso para ter a adesão dos idosos e não ocasionar prejuízos ao trânsito da cidade. “Fizemos um manifesto importante e pacífico, ordenado e não prejudicamos a rotina da cidade. Foram quatro quarteirões da região central importantes para alertar a população sobre os vários tipos de violência”, destacou uma das coordenadoras do percurso, Neila Itavo.

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