A Prefeitura de São Sebastião, por meio da Fundação Educacional e Cultural “Deodato Sant’Anna” (Fundass), convida os leitores e foliões para conhecerem a exposição “Carnaval com leitura e folia no Bloco da Alegria”, na Biblioteca Municipal “Álvaro Dória Orselli – Seu Alvinho”.
A proposta é de trazer ao conhecimento dos leitores e público da biblioteca, o histórico de resistência dos diversos blocos de Carnaval de São Sebastião, alguns com aproximadamente 50 anos, contextualizando-os, dentro de uma perspectiva histórica. São narrativas interessantes que mostram que o tempo não é capaz de extinguir esta manifestação cultural que ainda é uma das mais democráticas.
A exposição também traz os abadás dos blocos e alguns instrumentos usados nos desfiles do bloco Afoxé Ilê Un Zambi, que abre o Carnaval da cidade. No Brasil, o Afoxé é uma tradição que surgiu na diáspora africana, com o ritmo e a alegria afro-brasileira para o festejo popular, marcando a presença da cultura religiosa afro.
Como destaque desta exposição, é também apresentada uma diversificada mostra de livros relacionados ao Carnaval, ao samba e outros gêneros musicais que contribuem para uma das maiores festas do mundo.
A exposição pode ser visitada do dia 14 ao dia 28 de fevereiro, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. A Biblioteca está localizada na Rua Manoel Rufino, nº 15, no Centro Histórico.
Roda de Conversa com Neide Palumbo
No dia 14 de fevereiro, às 19h, será realizada uma roda de conversa com a artista Neide Palumbo, que irá prestigiar o público contando sobre a tradição do Carnaval em São Sebastião e região, e também sobre a existência de um dos primeiros blocos carnavalescos da cidade, o Bloco Blumenthal, criado por Neide nos anos 70.
Durante a atividade, a convidada irá trazer lembranças, causos e músicas que marcaram aquela época, passeando pela história do Carnaval de São Sebastião e do Brasil.
Neide Palumbo é caiçara, nascida e criada em São Sebastião, e convivendo diariamente com os costumes e linguajar típicos absorveu toda esta cultura, transformando sua vivência em histórias e causos caiçaras. A artista começou a se apresentar no fim da década de 80 em todo Estado de São Paulo.
Fonte: Departamento de Comunicação PMSS