Em São Sebastião, o sindicato que representa os funcionários públicos encaminhou ofício cobrando pagamento de horas extras e Gratificação de Pronto Socorro
Por Gustavo Nascimento, de São Sebastião
Depois de terem sido pegos de surpresa ao verificarem nas contas correntes o não pagamento de vantagens pecuniárias, muitos funcionários públicos da Prefeitura de São Sebastião procuraram o Sindverv, sindicato que representa os trabalhadores, para reclamar e pedir providências. O sindicato encaminhou ofício esta semana à administração municipal cobrando a remuneração dos valores devidos.
Entre os adicionais financeiros que não foram pagos aos servidores estavam as horas extras e a GPS (Gratificação de Pronto-Socorro). No ofício protocolado, o sindicato deu um prazo de 24 horas para que o depósito dos vencimentos fosse efetuado.
Ao Tamoios News, o Sindserv disse que houve uma reunião com a prefeitura na tarde da última quinta-feira (2). O secretário adjunto de Governo, Ângelo Neto, recebeu a diretoria que representa os servidores, e afirmou que os pagamentos estão programados numa folha complementar, que será creditada no dia 10 de fevereiro. Segundo informou, a questão será encaminhada ao prefeito Felipe Augusto para que seja resolvida em prazo menor.
A Prefeitura de São Sebastião informou que o não pagamento no dia 31 foi uma questão excepcional, devido à inconsistências no processamento de dados.
“Caso o servidor tenha alguma dúvida sobre o pagamento após conferir seu holerite, deve se dirigir ao DRH (Departamento de Recursos Humanos) para esclarecimentos”, informou nota da prefeitura.
“Nós buscamos a solução mais rápida a partir do diálogo com o secretário. A falta destes recebimentos impacta diretamente no orçamento familiar e o servidor não pode ficar com mais esse prejuízo. A remuneração do trabalhador é composta pelo salário base e as vantagens pecuniárias e devem ser creditados juntos no dia do pagamento”, explicou a presidente do Sindserv, Audrei Guatura.
Ainda de acordo com o Sindserv, o funcionário sindicalizado que se sentir prejudicado pelo atraso nas remunerações pode procurar o sindicato para que a entidade avalie o caso e tome as medidas legais cabíveis.