Segundo alguns vereadores, não havia necessidade de discussão sobre os requerimentos e nenhum projeto de lei importante para ser aprovado
Por Rafael César, de São Sebastião
A reunião de Câmara de São Sebastião desta terça-feira (13), foi uma sessão relâmpago, pois durou apenas dez minutos. Havia uma expectativa de ser feita a primeira votação do projeto de lei que define o orçamento da gestão de 2017, mas não foi o que aconteceu. A primeira votação do orçamento ocorrerá na próxima sessão (20) e só será aprovado depois da segunda votação no dia 27.
O orçamento para próxima gestão está previsto em R$ 691 milhões, valor menor do que os três últimos orçamentos. O vereador do PSD Edivaldo Campos, o Teimoso, acredita que o orçamento pode ser considerado alto para o município, apesar de tantos gastos existentes.
“Considero São Sebastião, o “Chile brasileiro” por que o município é extremamente extenso. Isso dificulta a gestão da nossa cidade, mesmo que não pareça. O novo prefeito terá um grande desafio pela frente e deverá mostrar habilidade política para fazer São Sebastião melhor. Eu imagino que ele vá conseguir”, contou o aliado.
Após um pedido de vistas feito pelo vereador representante do atual governo na Câmara, Marcos Fuly (PTB), o PL que determinava o orçamento para o próximo ano já foi entregue ao Legislativo.
“Eu tinha algumas dúvidas relacionadas aos repasses para cada secretaria, por isso, fui falar com prefeito para dar prioridade a saúde e também a educação. Agora, o projeto já está de volta ao Legislativo para ir para a primeira votação”, explicou Fuly.
Quando pediu o documento referente à proposta do orçamento , Fuly tinha dito que o traria na sessão seguinte, ou seja, há duas sessões atrás, o que não aconteceu. Sobre os trabalhos da próxima gestão, tanto Marcos Fuly, quanto o vereador Ercílio de Souza (SD), acreditam que devem ser focados na educação e na saúde.
“O dinheiro do município costuma ser gasto com o funcionalismo público, tínhamos que dar uma enxugada nas folhas de pagamento. Temos que crescer os investimentos da cidade e buscar gerar empregos e lazer para os munícipes, que sempre nos cobram uma atitude em relação o destino desse orçamento”, concluiu Ercílio.
A sessão começou com 45 minutos de atraso. Na ocasião, foram apresentados seis requerimentos e cerca de dez indicações. Além disso, teve a leitura de três projetos de lei, que serão votados na próxima terça-feira.
Apenas um vereador não compareceu na reunião, o presidente da Casa Legislativa Luiz Antonio de Santana Barroso (PSD), o Coringa. Os trabalhos na Câmara só acabam quando o orçamento for votado.