As tarifas serão elevadas a partir deste domingo
As tarifas de linhas que custavam R$ 3,40, agora passarão a R$ 3,80; Preço da linha Centro x Boraceia sofre redução
Os valores do transporte público de São Sebastião vão ser reajustados a partir deste domingo (20). O reajuste foi autorizado pela administração municipal na última sexta-feira (18), por meio do decreto 6524/2016.
De acordo com a prefeitura, a autorização foi assinada após a empresa Ecobus se comprometer a adquirir mais 10 ônibus novos, no prazo de 180 dias. Além disso, ficou acordado que continuará sendo dado o desconto de aproximadamente na aquisição do vale-transporte, exceto as linhas expressas.
Segundo informou a assessoria de imprensa da prefeitura, o reajuste foi abaixo da inflação do período e não vai ocorrer em todas as linhas de ônibus. No caso da linha Centro/ Boracéia, a tarifa foi reduzida de R$ 7,45 para R$ 5,20, um desconto de 30,2%.
Já nas linhas onde o reajuste foi maior, como é o caso da Costa Norte, cujos valores passarão de R$ 3,40 para R$ 3,80, será concedido um desconto equivalente à R$ 0,20, para o usuário que adquirir o vale-transporte. Nas outras linhas o desconto será de R$ 0,10.
Ao analisar a proposta de reajuste, a administração municipal afirma que considerou os investimentos feitos pela empresa neste ano, em torno de R$ 3 milhões, com a implantação do sistema de cobrança da catraca eletrônica e a compra de oito ônibus novos.
O último reajuste de tarifa ocorreu em 2015, mas antes disso a empresa já estava há dois anos sem reajustar a tarifa. De 2008 a 2012, ocorreram três reajustes e em 2013 deu-se uma redução de tarifa.
De acordo com a Ecobus, o reajuste da tarifa visa equilibrar as despesas ocorridas ao longo do último ano. Desde janeiro de 2015, houve um aumento de 15,21% no valor do óleo diesel; 9% no reajuste de salário dos funcionários e 5% no valor de peças e acessórios. Além disso, a inflação acumulada, entre janeiro de 2015 e fevereiro de 2016, de acordo com o IPC- Fipe, foi de 13,59%.
Durante esse período, a empresa afirmar ter enfrentado outros desafios, como lidar com o transporte clandestino, que representa um impacto na economia em torno de 8% a 12%, nos meses de fevereiro a novembro; e de 15% na temporada de verão.
