Os vereadores Junior Jr. (Podemos) e Jorge Ribeiro (PV) se pronunciaram nesta terça feira (1º/8), na retomada dos trabalhos do legislativo após o recesso, informando que a Câmara vem sendo pressionada por comerciantes para que a cobrança da Taxa Ambiental seja revista ou suspensa.
O vereador Júnior Jr. levantou o tema ainda durante o expediente da Sessão informando que “os comerciantes estão reclamando e muito sobre ela. Esta taxa tem que ser repensada, tem que ser mais discutida com a comunidade”, cobrou. Segundo o vereador, esta taxa já arrecadou R$ 8.700.000,00 e até o momento nenhum valor foi investido porque não se tem projeto. Só agora o Conselho de Turismo começa a pensar em projetos”, enfatizou.
Junior lembrou que “a lei determinava que o saneamento básico de comunidades mais tradicionais como Picinguaba, onde não há coleta de esgoto, seria implementada por esta taxa, como investimento ambiental. Onde está a recuperação de mangues, preservação de jundu…está tudo na Lei que criou a taxa mas até agora, o que foi feito”, indagou.
Segundo o vereador do Podemos, “Ubatuba ainda não tem uma identidade, uma setor de informações turísticas. Estou sendo muito sincero: esta Casa deveria elaborar documento a ser enviado ao Executivo pedindo a suspensão da taxa , sua rediscussão com a Comunidade, ou que se defina um pedágio. Esta Casa tem que tomar posição neste sentido. Em período de sazonalidade tem que ser suspenso ou diminuído o valor diário desta taxa’, concluiu Junior.
Também taxa de iluminação
O vereador Jorge Ribeiro (PV) corroborou as palavras de Júnior Jr. dizendo que “já havia esse receio de como a taxa seria cobrada na baixa temporada e é possível discutir a isenção. Mas temos também a taxa de iluminação que vai para um fundo e até agora não se conseguiu fazer uma única extensão de rede, um braço de iluminação. Não se consegue”, criticou
Para Jorge Ribeiro “não se teve a eficiência em licitar. Temos recursos mas quanto tempo mais a população vai esperar para sentir essas melhorias. Que o prefeito tenha agilidade para investir esse dinheiro que é nosso, da taxa de iluminação”, cobrou.
Fonte: Câmara Municipal de Ubatuba