
Trânsito intenso foi registrado em toda a região; fila da balsa ultrapassou três horas de espera em alguns momentos
Grande número de veículos, considerado atípico para um final de semana comum, pegou muita gente de surpresa e causou vários pontos de lentidão
Quem resolveu deixar o Litoral Norte no domingo (21), precisou ter bastante paciência. Isso porque um movimento, atípico para um final de semana comum, foi registrado em toda a região. A fila da balsa chegou a registrar três horas de espera, no sentido Ilhabela x São Sebastião. Na Rodovia dos Tamoios, o movimento já estava muito intenso desde Caraguatatuba, no trevo de saída do município.
De acordo os setores de trânsito, a situação era mais intensa do que na semana anterior, quando houve a volta do feriado de carnaval.
Por volta das 22h, o movimento ainda era muito grande sentido capital. De acordo com a concessionária Tamoios, que administra a via, mesmo com restrição de caminhões, a lentidão na rodovia incluía não apenas a serra, mas toda a extensão da via, até o quilômetro 11, em São José dos Campos.
Conforme a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário SA), responsável pela travessia de balsas, no sentido São Sebastião x Ilhabela a situação estava tranquila durante todo o dia, como espera de 30 minutos. No sentido contrário, porém, o tempo de espera ultrapassou três horas, no início da noite. Na última atualização, às 22h30, os motoristas ainda enfrentavam muita demora para chegar ao continente. Com cinco balsas operando – uma seguiu para manutenção – o tempo de fila era de 2h30.
Maurício Cortez, 43, não gostou do que encontrou. Ele, que desceu esse final de semana para São Sebastião com a família e já levou mais de uma hora para percorrer o trecho litorâneo.
“Desci essa semana pensando que estaria tudo mais tranquilo, mas pelo contrário, o tempo está bom e parece que todo mundo resolveu ficar mais tempo e ir embora no mesmo tempo”, comenta.
Rita Moraes, 50, demorou quase quatro horas para percorrer o trecho entre Caraguatatuba e Paraibuna. “Levamos mais de três horas para chegar num lugar onde costumamos chegar em menos de uma hora. Um absurdo, dá até desânimo”, completou.