Em pleno mês de abril, marcado pela campanha “Abril Laranja”, uma iniciativa voltada à conscientização e combate aos maus tratos contra animais, nos deparamos com um crime bárbaro, onde uma mulher matou cruelmente sua cachorrinha, atingindo sua face, quebrando o seu focinho e confessando à polícia que o fez para evitar agredir o seu filho. O crime aconteceu no dia 1º de abril, no bairro Porto Novo, em Caraguatatuba.
Apresentando uma conduta agressiva e descontrolada foi encaminhada para a delegacia pela Polícia Ambiental. O delegado decretou prisão preventiva em função da conduta da indiciada, onde demonstrou total desprezo pela vida uma vez que, conforme o próprio relato, optou por direcionar a violência contra o animal para evitar agredir o filho, o que revela comportamento altamente preocupante e risco iminente à ordem pública.
No dia seguinte à sua prisão, após a realização de audiência de custódia, foi solta pela Justiça. A Justiça concedeu liberdade provisória por ser primária e deverá responder pelo crime fora da prisão.
A L.P.C., de 50 anos, exerce a profissão de técnica de enfermagem, trabalha no Hospital Regional do Litoral Norte e na Santa Casa de Ubatuba. O vereador de Caraguatatuba, Danster Fernandes, a denunciou no portal da plataforma do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), em função da natureza violenta e descontrolada em matar com crueldade a cachorrinha, representando um risco à vida dos pacientes.
Questionada pela reportagem do Tamoios News a assessoria de imprensa do Hospital Regional do Litoral Norte informou que a funcionária L.P.C. encontra-se em licença médica. “Reiteramos nosso compromisso com a integridade, a ética e o respeito, repudiando veementemente quaisquer atos que contrariem esses princípios”, nota da diretoria.
Desde 2006, a Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade a Animais (ASPCA) criou a campanha “Abril Laranja”, com o objetivo de prevenir a crueldade animal e conscientizar a população sobre seu papel de proteção, para que a vida dos animais também seja preservada.
Redação/Tamoios News