A equipe do Centro de Reabilitação e Despetrolização (CRD) do Instituto Argonauta que executa o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) realizou (1/9) a soltura de um Biguá (Phalacrocorax brasilianus) na praia do Perequê-Açu, em Ubatuba.
A ave marinha foi resgatada no dia 22 de agosto pelo técnico de campo Vinícius Damasceno. O animal recebeu os primeiros cuidados na Unidade de Estabilização (UE), pois não conseguia voar. No primeiro atendimento foram observadas lesões em pele, na asa direita, membro inferior direito (pata) e ao lado direito do bico.
Nos dias seguintes, a ave se mostrou bastante ativa e respondendo muito bem ao tratamento. Com isso foi transferida no dia 25 de agosto para o CRD de Ubatuba para a continuidade do
processo de reabilitação.
Foram realizados além das avaliações clínicas exames laboratoriais e de imagem. A evolução rápida do animal e satisfatória foi determinante para que o Biguá estivesse apto para retornar a natureza.
A soltura é um momento de grande satisfação para a equipe, pois demonstra todo o empenho e trabalho realizado em prol da recuperação do animal.
O biguá é considerado uma ave aquática. Costuma mergulhar em busca de peixes e permanece um bom tempo debaixo d’água. Para facilitar seus mergulhos, suas penas ficam completamente
encharcadas, eliminando o ar que fica entre elas. Para secá-las é comum vê-lo pousado com as asas abertas ao vento. Mede entre 58 e 73 centímetros de comprimento e pesa entre 1,2 a 1,4 kg, com envergadura entre 100 e 102 centímetros. Sua plumagem é totalmente preta.
O Instituto Argonauta atua desde 1998 em parceria com o Aquário de Ubatuba no resgate e reabilitação de fauna marinha, e também é uma das instituições executoras do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).
Ao ver um animal marinho debilitado, ligue 0800-642-3341 ou (12)99785-3615.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Instituto Argonauta
